No dia 29 de dezembro, a Diocese de Campo Maior celebrou solenemente a abertura do Jubileu da Esperança, marcando o início de um tempo dedicado ao perdão e à misericórdia de Deus. A celebração foi presidida por Dom Francisco de Assis, bispo diocesano, e reuniu o clero, religiosos, seminaristas e leigos das diversas paróquias da diocese.


A solenidade teve início no Santuário Eucarístico Diocesano Nossa Senhora do Rosário, com o ritual de abertura do jubileu. A celebração incluiu a acolhida da cruz jubilar, a proclamação do hino “Veni Creator”, a leitura do Evangelho, a monição feita pelo bispo diocesano, leitura da bula de proclamação do jubileu seguido da procissão até a Catedral de Santo Antônio Aparecido. Na chegada à Catedral, o bispo convidou os fiéis a venerar a cruz de Cristo em silêncio. Após este momento de contemplação, todos adentraram a Sé Catedral, onde se dirigiram à pia batismal. O bispo e o clero suplicaram à benção de Deus, em seguida, aspergiu todos, lembrando do seu batismo e da misericórdia de Deus.
Durante a homilia, Dom Francisco destacou a misericórdia de Deus e o papel da esperança na vida cristã. Ele sublinhou que, por meio de sinais visíveis, como a cruz jubilar, a pia batismal, a água da purificação e a porta da catedral, os fiéis são convidados a celebrar a graça divina. O bispo também ressaltou a importância dos sacramentos da Penitência, Eucaristia e Unção dos Enfermos como canais da misericórdia de Deus.


Dom Francisco fez um apelo aos leigos, incentivando-os a tomarem consciência da peregrinação dominical ou diária para participar das celebrações e da vida pastoral da Igreja. Ele também exortou os fiéis a exercerem a caridade por meio do serviço aos doentes, idosos, encarcerados, crianças, jovens e famílias. Aos sacerdotes, o bispo pediu que “alarguem a tenda dos confessionários”, garantindo que um maior número de católicos possam obter o perdão sacramental durante este Ano Jubilar da Esperança.
Como gesto concreto do jubileu, Dom Francisco enfatizou a necessidade de fortalecer as pastorais sociais da diocese, especialmente em benefício dos irmãos em situação de vulnerabilidade. Ele lembrou que o Jubileu da Esperança também encaminha a diocese para o terceiro ano do tríduo de preparação para o jubileu dos 50 anos de criação da Diocese de Campo Maior. Encerrando sua homilia, Dom Francisco afirmou: “O Ano Jubilar nos enche de esperança para que nossa diocese continue sua marcha evangelizadora, feita com tanto amor e dedicação pelos corações e mãos generosas de todo o povo fiel.”
A celebração marcou, assim, um importante passo na caminhada de fé e renovação da Diocese de Campo Maior, convocando todos os fiéis a vivenciarem intensamente este tempo de graça e misericórdia.