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Padre Marcelo Silva, CSsR, aprofunda reflexão sobre discernimento e sinodalidade na Assembleia Diocesana

Padre Marcelo Silva, CSsR, aprofunda reflexão sobre discernimento e sinodalidade na Assembleia Diocesana

Na parte da tarde, a 48ª Assembleia Diocesana de Pastoral da Diocese de Campo Maior contou com a assessoria do padre Marcelo Silva, missionário redentorista, que abordou o tema “O discernimento para a missão”, preparando os participantes para o processo de “conversação no Espírito”, prática utilizada no sínodo.

Foto: ASCOM

Ao iniciar sua fala, o padre Marcelo destacou que “não existe discernimento sem escuta” e que “não existe discernimento sem silêncio, pois é no silêncio que afinamos nossa escuta”. A reflexão foi conduzida a partir da pergunta central: “Como ser uma Igreja sinodal missionária?” Para responder a essa questão, o missionário redentorista explicou que o discernimento requer silêncio e escuta, práticas que envolvem todos na comunidade e demandam o cultivo de disposições e liberdade interior. Segundo ele, o ponto de partida para esse discernimento é a Palavra de Deus, e alguns elementos essenciais são necessários: vida de oração pessoal e comunitária, preparação individual, escuta respeitosa da Palavra e dos irmãos e a busca por um consenso fraterno.

Padre Marcelo também apresentou três “chaves de discernimento”, propostas no Programa Missionário Nacional, que foram trazidas para guiar as discussões em grupo e o planejamento pastoral do próximo ano. Essas chaves são: “incendiar o coração” dos fiéis que já participam ativamente da vida comunitária, fortalecendo sua fé; cuidar daqueles que, batizados, estão afastados da comunidade; e acolher com amor os que ainda não conhecem Jesus

Foto: ASCOM

Por fim, o padre ressaltou a importância de uma formação missionária sólida, indispensável ao processo de evangelização e para fortalecer o papel da Igreja e do cristão batizado.

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