Frei João José Barbrock, OFM
Nascido: Naumburg / Município Wolfhagen / Estado Hessen-Alemanha em 04/05/1935
Filiação: Joachim Barbrock e Juliane Conrado Barbrock
Batizado: Naumburg / Hessen-Alemanha em 08/05/1935
Crismado: Naumburg / Hessen-Alemanha em 30/06/1942
Rito de Admissão: Paderborn-Alemanha em 21/12/1962
Ministérios: Paderborn-Alemanha em 23/12/1962
Ord. Diác: Paderborn-Alemanha em 18/12/1964 pelo Cardeal Arcebispo Lorenz Jaeger
Ord. Sac: Paderborn-Alemanha a 03/04/1965 pelo Bispo Auxi¬liar Paul Nordhues.
Falecimento: 01/06/2009
História:
Frei João José nasceu aos 04 de maio de 1935 em Naumburg, estado de Hessen, na Alemanha, sendo seus pais Joachim Barbrock e Juliane Conrad. No batismo ele recebeu o nome de Bernhard Martin, tendo como irmão gêmeo Paul.
Depois dos estudos do ensino fundamental na sua terra natal Frei João José cursou o segundo grau (ensino médio) na cidade de Neuss. Talvez pelo exemplo e por influencia do seu tio franciscano Frei Eliseu João José, aliás Bernharde Martin, conheceu a Ordem dos Frades Menores e pediu admissão ao noviciado da Provincia Saxônia. No dia 20 de outubro de 1958 ele foi acolhido para esse primeiro ano na Ordem Franciscana, na cidade de Rietberg, concluindo-o com a profissão dos votos temporários no dia 24 de outubro do ano seguinte. Os estudos de filosofia e teologia Frei João José fez em Warendorf e Paderborn, respectivamente.
No dia 21 de outubro de 1962 se comprometeu pela profissão solene a viver os votos evangélicos por toda a vida. E no dia 03 de abril de 1965 for ordenado padre.O desejo de Frei João José era exercer seu ministério sacerdotal na missaão no Brasil, precisamente na Custódia de Nossa Senhora da assunção nos estados do Maranhão e Piaui. Ele embarcou no final de 1965 e chegou ao Brasil no dia 01 de janeiro de 1966.
Depois do estudo de português em Minas gerais ajudou a partir de agosto no serviço partoral em Piripiri. Na metade de 1967 veio para Bacabal para cuidar da região pastoral de Sant’Ana. Por seis anos, de 1969 a 1975, Frei João José prestou ajuda pastoral numa paróquia em Outinhos, arquidiocese de Botucatu, no estado de são Paulo. De volta no Nordeste, em Bacabal, ajudou, a partir de 1975, a Frei Estevão no atendimento das comunidades no interior de Bacabal, Pio XII e olho DÁgua das Cunhãs. Em 1976 João José foi novamente encarregado com o serviço pastoral de SantAna, em Bacabal, e permaneceu nesse trabalho até 1983.
Transferido para Teresina, assumiu a parolquia São Raimundo, no bairro Piçarra, como pároco, sendo ao mesmo tempo superior da fraternidade. Em 1986, em combinação com seus superiores, Frei João José ofereceu seus séricos mais uma vez a outra igreja local, desta vês na diocese vizinha de Campo Maior. Durante 6 anos foi pároco da paróquia de Nossa Senhora de Fátima em Campo Maior.
Depois do Capitulo Custodial no mês de janeiro de 1992, em que a Custódia de Nossa Senhora da Assunção foi elevada à entidade autônoma de Vice-Provincia, Frei João José começou a articular sua volta para Bacabal. No início de janeiro de 1993 foi nomeado vigário paroquial das Paróquias Santa Teresinha e São Francisco das Chagas em Bacabal e diretor espiritual da Legião de Maria na diocese de Bacabal, cargo que exerceu até 2003.
Seu interesse e sua competência nas questões jurídicas lhe trouxeram a nomeação de juiz-auditor da diocese, sendo até solicitado, em 1996,para a presidência do Tribunal Eclesiástico em São Luis, projeto que por razões diversas não se efetivou. Em termos de serviço paroquial frei João José deu sua ajuda onde tinha necessidade.
No final de outubro de 1998 foi nomeado vigário paroquial de São Luis Gonzaga. Uma queda na casa Paroquial de São Luis Gonzaga no mês de Setembro de 2000 em que quebrou o fêmur tirou frei João José das atividades Pastorais. Começou praticamente a sua longa Via-Sacra em que suas forças físicas iam definhando aos poucos. Sua locomoção se tornou cada vez mais difícil, obrigando-o a usar primeiramente muletas, depois a cadeira de rodas e, por último, por mais que dois anos, ficando completamente prostrado. Nesse período foi perdendo lentamente também a capacidade de comunicação, embora ainda registrando o que se passava ao seu redor.
Com a graça de Deus frei João José foi assim percorrendo seu caminho de preparação para o Reino, pois “ por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2Cor4,16). Enquanto podia participar diariamente, já na cadeira de rodas da Eucaristia na capela do convento. E mesmo prostrado não dispensava de momentos de oração de terço que seus confrades da enfermaria fizeram com ele. Força para o seu caminho de purificação e entrega interior, através do sofrimento e aniquilamento exterior, frei João José e encontrava na comunhão freqüente de corpo de cristo.
Mesmo não podendo mais partilhar em palavras sua experiência de entregar totalmente a vontade de Deus, frei João José se tornou mais e mais eloqüente testemunha de despojamento profundo do EU humano pelo acolhimento silencioso e existencial dos desígnios de Deus para ele.
(Fonte: http://www.franciscanosmapi.org.br/?page=ler&id=1427)