error_reporting(0); Conheça o brasão da Diocese de Campo Maior e sua descrição simbológica e heráldica – Diocese de Campo Maior

Conheça o brasão da Diocese de Campo Maior e sua descrição simbológica e heráldica

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DESCRIÇÃO SIMBOLÓGICA

O Escudo é partido em dois campos, no primeiro, em marrom representa a cor do hábito de Santo Antônio Aparecido, padroeiro da Diocese de Campo Maior e Titular da Igreja Catedral, também faz referência e alusão ao seu primeiro brasão, bem como a todas as Terras dos Carnaubais. Nele, encontra-se o livro dos evangelhos aberto, representando as sagradas escrituras, mostrando assim a sabedoria de Santo Antônio que era guiado pelas palavras do Evangelho, também dando ênfase ao título de doutor da igreja que o Padroeiro Diocesano sustenta. As letras A e Ω no livro representam o senhorio de Jesus Cristo, Ele que é Início, meio e fim, representando também a força do verbo divino. Cruzando o livro, temos os lírios, simbolizando a castidade, e a pureza de coração, do santo padroeiro.

No segundo campo, de prata, representando a simplicidade dos diocesanos, encontra-se no canto superior uma estrela raionada de 8 pontas, representando a virgem Maria, có-padroeira da Diocese, ela que nos aponta e nos guia a Jesus Cristo.  Abaixo temos o relevo em verde, representando a vegetação de todas as terras da Diocese de Campo Maior, e delas nascendo três carnaúbas, árvores típicas da região e da cidade, sede episcopal, fonte de matéria-prima do agricultor, de onde são tiradas as palhas para fazer as cobertas das barracas da festa do padroeiro na Praça Bona Primo. Abaixo, encontram-se águas, simbolizando também as belezas naturais de toda região, elas também fazem alusão aos rios Surubim e Jenipapo, e ao açude, águas estas que retratam a história social e eclesial da Diocese, bem como do Piauí.

O escudo repousa sobre a mitra, representando a autoridade espiritual e a dignidade episcopal do prelado que nela governa, bem como da mesma saindo duas ínfulas na qual o bispo está a ser guiado pela palavra, do antigo e novo testamento. A esquerda uma cruz processional, em ouro mostrando a riqueza da cruz na vida do cristão e a importância de que nela foi imolada o Cordeiro. Na mesma possui uma pequena pedra ametista simbolizando o sangue do Cordeiro que foi imolado e que dela transcorreu para a salvação da humanidade. Com a cruz abrem-se as principais liturgias da Igreja. Ela, de forma simples, representa o grau hierárquico da diocese sufragânea da Arquidiocese de Teresina; e a direita, o báculo, símbolo do pastoreio, que faz alusão a figura do Cristo Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, bem como a vida doada do bispo pela diocese, na qual está sob sua égide e governo.

DESCRIÇÃO HERÁLDICA 

Campo talhado, no I, de sépia, um livro de ouro, aberto de prata tendo o Alfa e Ômega, de goles, sobre as folhas. Sobrecarregando o livro, um ramo de lírio ao natural.

No II, de prata, um terraço de sinopla tendo 2 carnaúbas ao natural. No flanco superior sinistro, uma estrela de 8 pontas de blau. Campanha ondeada de prata e blau.

O escudo repousa sobre a cruz e o báculo, de ouro, postos em aspa. Sobre o escudo, uma mitra de ouro, ornada de goles, com suas ínfulas do mesmo.

Abaixo do escudo, listel de ouro, reverso de goles, com a inscrição latina: Diocesis Campi Maioris  em maiúsculas latinas de sable.

FICHA TÉCNICA

Solicitação: Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos, CSsR

Aprovação: Conselho Presbiteral da Diocese de Campo Maior

Criação e Confecção Heráldica: Matheus Nunes Rêgo

Apoio: Profª Natália e Pe. Flávio Naylton e Pe. Jonilson Torres (in memoriam)

Embrasonamento: Matheus Nunes Rêgo

Descrição Heráldica: Matheus Nunes Rêgo e Paulo Roberto